Consultor Cesar Rodrigues faz apresentação sobre o Senado e a Conleg na Escola Superior de Defesa

No dia 11 de abril de 2024, Cesar Rodrigues van der Laan, consultor legislativo do Senado Federal, fez uma palestra no Curso de Altos Estudos em Defesa (CAED), promovido pela Escola Superior de Defesa (ESD), em Brasília. Na ocasião, pôde apresentar os contornos do processo de criação de leis no Congresso Nacional e do trabalho da Consultoria Legislativa do Senado Federal nesse contexto.

O Curso de Altos Estudos em Defesa (CAED) teve sua primeira edição em 2018 e foi criado para desenvolver competências em matéria de Segurança, Desenvolvimento e Defesa. É voltado à formação em nível de pós-graduação de oficiais superiores de último posto das Forças Armadas, de Forças Auxiliares convidadas e das nações amigas, além de servidores federais civis, indicados por instituições convidadas. Além de militares e servidores federais civis, estiveram presentes representante da Embaixada dos EUA e das nações amigas, Argentina, Guatemala e Índia.

Leia mais

Revista de Informação Legislativa completa 60 anos

A Revista de Informação Legislativa (RIL), produzida pela Coordenação de Edições Técnicas (Coedit), completou 60 anos. Para a edição comemorativa, que celebra também os 200 anos do Senado, o projeto gráfico de capa e miolo foram reformulados.

Nesta edição, a revista traz o artigo “O controle da ética parlamentar no Senado Federal: a punição disciplinar dos senadores em argumentos e números”, de autoria da advogada do Senado Federal, Roberta Simões Nascimento.

O artigo analisa a atuação do Senado Federal no controle disciplinar dos senadores nos últimos 30 anos

A RIL é publicada sem interrupção desde 1964. De periodicidade trimestral, sua missão é contribuir para a análise dos grandes temas em discussão na sociedade brasileira e no Congresso Nacional, por meio da divulgação de artigos nas áreas de Direito, Ciência Política e Relações Internacionais.

Acesse a íntegra da edição especial: https://www12.senado.leg.br/ril/edicoes/61/241/ril_v61_n241_p13.pdf

Leia mais

Paulo Viegas publica artigo sobre capacidade decisória da IA

A Inteligência Artificial (IA) tem capacidade de tomar decisões de forma autônoma. É programada para aprender e refinar sua lógica, mas não é capaz de sentir como os seres humanos. Como então definir limites e responsabilização diante da existência e operação dessas máquinas?

Para discutir essa questão, ajudar os Três Poderes a refletirem sobre o assunto e avaliarem possibilidades de como o direito poderia regular o uso da IA, o Núcleo de Estudos e Pesquisas da Consultoria Legislativa (Nepleg) publicou o artigo Desafios do direito diante dos problemas decorrentes da ascensão da Inteligência Artificial, de autoria do consultor Paulo Roberto Alonso Viegas, doutorando em direito pelo Centro Universitário de Brasília (CEUB).

— Fiz esse trabalho para uma matéria em que pretendia avaliar a IA à luz do Direito Constitucional e o papel do Judiciário, em especial do Supremo Tribunal Federal. A ideia de publicá-lo dentro do Senado seria no intuito de fazer um aceno de que o Legislativo reconhece a importância do Judiciário e de caminharem juntos para oferecerem soluções a questões que podem impactar sobremaneira toda a sociedade — esclarece.

Uma das problematizações apresentadas pelo autor é que, se por um lado o uso de IA tem sido cada vez mais frequente, por outro, o direito é focado no ser humano como agente, portanto pouco efetivo quando se trata dessas tecnologias autônomas. Uma forma de contornar isso seria pela responsabilização, como sugere o trecho a seguir:

“Uma forma de se conseguir maior presença e perenidade na adoção de comportamentos éticos no uso da IA, pelo menos no campo do Direito Civil, remete à adoção de meios efetivos de responsabilização, seja ela objetiva ou subjetiva, em virtude do mau uso da IA (ou pelo seu uso de modo que gere resultados socialmente indesejáveis)”.

O autor também avalia a complexidade dessa responsabilização, uma vez que a autonomia de intervenção varia muito em cada caso. Entre os agentes que poderiam estar envolvidos, cita os proprietários do dispositivo tecnológico, seus gestores ou administradores, programadores ou operadores, até mesmo financiadores de sua implantação, que propiciou os resultados indesejados.

Uma saída apontada, para evitar injustiças na responsabilização, seria contar com a reflexão do Judiciário sobre os casos que se apresentem, que poderia argumentar e construir decisões que garantiriam direitos à sociedade humana, ao mesmo tempo em que não desincentivaria o desenvolvimento dessas tecnologias.

Íntegra do estudo: https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/textos-para-discussao/td327

Leia mais

Consultores Legislativos debatem a regulamentação da IA

Os Consultores Legislativos do Senado Federal, Frederico Quadros e Luciano Póvoa palestram na segunda edição este ano da Conversas com Especialista, que traz como tema central a regulamentação da Inteligência Artificial (IA). O programa é promovido pela Consultoria Legislativa do Senado e o Instituto Legislativo Brasileiro.

O debate, marcado para a próxima segunda-feira (8), a partir das 14:30h, será mediado pela jornalista da TV Senado, Antônia Márcia.

Assista pelo YouTube da TV Senado: https://www.youtube.com/watch?v=C0xn9617D2c

Leia mais

Amigos dos donos, inimigos dos demais

Por Petronio Portella Filho

O cão não é o melhor amigo do homem. É o melhor amigo do dono. Muitos possuem forte instinto territorial. Abanam o rabo para os que conhecem; mas latem e mostram os dentes de forma ameaçadora para os demais.

Cães de boa índole ou bem-treinados são adoráveis. Em compensação conheço gente que, vivendo em cidade grande, têm preferência por cães grandes e agressivos. Acham que o cão espanta ladrões. É verdade. Mas os donos não se dão conta de que tais feras, mesmo trancadas em casa, sentem o cheiro de tanseuntes que passam longe da casa e latem de forma ameaçadora. Ser ameaçado por latidos quando se está em área pública não é divertido. Quem sofre mordida de cão precisa tomar cinco doses de vacina antirrábica.

Cães barulhentos não podem morar em apartamentos. Quando morei na Asa Norte, o morador do apartamento ao lado tinha um cão que sentia meu cheiro no hall do elevador e fazia uma barulheira infernal. Era um latido alto, agressivo e meio assustador. Dava para ouvir as garras do cão arranhando a porta.

O fato era que eu e minha mulher nos sentíamos intrusos quanto entrávamos ou saíamos do nosso próprio apartamento. Era o cúmulo!

A convenção do condomínio tolerava cães desde que não perturbem os vizinhos. Reclamei com o síndico. O vizinho, em vez de se desculpar, ficou revoltado. Perguntou ao síndico quem tinha dedurado o animal. O síndico não respondeu. No final, ele teve que tirar de lá seu vira-lata, que aliás nunca nem cheguei a ver.

Pela reação do vizinho, percebi que o problema maior nem era o cão. Era a falta de civilidade do dono do cachorro.

Nos dias de hoje, caminho uma hora por dia por recomendação médica. Aprendi a evitar certas casas (mas não todas) que têm um cão agressivo que late alto e que fica se jogando contra o portão da casa tentando sair. Tenho também que olhar para o chão para não pisar nas fezes caninas que espalham pelas calçadas.

O fato é que, aqui em Brasília, graças aos inimigos do andarilho, as caminhadas deixam de ser relaxantes e se tornam, algumas vezes, estressantes.

As opiniões emitidas e informações apresentadas são de exclusiva responsabilidade do/a autor/a e não refletem necessariamente a posição ou opinião da Alesfe

Leia mais