Consultor do Senado, Henrique Pinto defende Tese de Doutorado sobre Controle Legislativo nas democracias Latino-Americanas

Henrique Pinto é Consultor Legislativo do Senado Federal

O consultor legislativo Henrique Salles Pinto, da Área de Economia e Agricultura, defendeu sua Tese de Doutorado, intitulada “Controle Legislativo Pré e Pós-Impeachment em Democracias Latino-Americanas: um estudo comparado entre Brasil e Paraguai”.

A defesa foi feita no âmbito do Programa de Pós-Graduação (Mestrado Acadêmico e Doutorado) em Ciências Sociais – Estudos Comparados sobre as Américas (PPGECsA), do Departamento de Estudos Latino-Americanos (ELA) é uma subunidade acadêmica do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Brasília (UnB).

A tese

O trabalho visou compreender como o controle legislativo se desenvolve antes e depois dos processos de impeachment dos Chefes do Poder Executivo, assunto ainda pouco estudado pela teoria democrática.

Os casos de Fernando Lugo e Dilma Rousseff no Paraguai e no Brasil respectivamente foram escolhidos como referência para análise devido às semelhanças dos processos que proporcionaram a perda dos mandatos desses presidentes. Apresentados alguns dos interesses que motivaram os recentes impeachments na América Latina, com ênfase nas relações hegemônicas do continente e na função que a mídia exerce para promovê-las, a pesquisa constatou semelhanças na história e na participação do Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA) e do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) nos referidos impeachments, partidos que apenas chegaram à Presidência da República de seus respectivos países por meio da Vice-Presidência, exatamente após o juízo político dos presidentes eleitos.

Com base nessas experiências, elaborou-se o conceito de neoaliados, os quais compuseram a aliança vencedora nas eleições, por um lado, mas que, por outro lado, atuaram como adversários do presidente que ajudaram a eleger em muitas oportunidades, à semelhança de partidos não-aliados. Ao final, propôs-se a tese de que a análise do controle legislativo pode proporcionar a identificação de neoaliados ao longo das legislaturas, o que contribui para que governos avaliem o custo-benefício de suas alianças partidárias, as quais podem ser revistas preventivamente, caso necessário, a fim de evitar processos de impeachment como os mencionados.

Com esse entendimento, portanto, considerou-se que o monitoramento constante do controle legislativo pode viabilizar mais estabilidade aos presidencialismos de coalizão dos países latino-americanos.

A defesa

A defesa foi no dia 08/03/2021, às 9h, e a Comissão examinadora foi composta por:

Prof. Dr. Camilo Negri (ELA/UnB) – presidente

Prof. Dr.  Moisés Villamil Balestro (ELA/UnB) – membro interno

Profa. Dra. Elisa Ribeiro Pinchemel (Uniceub) – membro externo

Prof. Dr. Henrique Carlos de Oliveira de Castro (UFRGS) – membro externo

Prof. Dr. Franco de Matos (ELA/UnB) – suplente

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Marcelo Câmara oferece serviços de consultoria em Comunicação e Cultura no seu novo site profissional

Marcelo Câmara é Consultor Legislativo aposentado do Senado Federal

Consultor Legislativo do Senado Federal aposentado, Marcelo Câmara disponibiliza sua expertise como jornalista, editor, consultor empresarial e cultural, Técnico de Comunicação Social versátil, oferecendo vários serviços em seu novo site profissional, atualizado e redesenhado.

Além da carreira como servidor público no Rio de Janeiro e em Brasília, Marcelo Câmara atuou muito no setor privado, em várias áreas, e em alguns dos principais veículos do país, entre os quais, Diário de Notícias-RJ, Jornal do Brasil, O Globo, TV Rio e revistas da Bloch.

É autor de oito livros e de centenas de trabalhos, publicados aqui e no exterior, nas áreas da Culturologia, Ciências Sociais, História, Estética, Direito, Artes e Cachaçologia,

O seu portfólio oferece serviços de:

– Redação e Revisão de Textos
– Editoração e Edição
– Técnicas de Comunicação Social e Marketing
– Planejamento Cultural
– Consultoria e Crítica Cultural
– Consultoria Legislativa
– Consultoria em Cachaça e Chocolate

Para conhecer mais sobre Marcelo Câmara e os serviços profissionais do intelectual acesse ilhaverde.net

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Não é preciso alterar a Constituição para melhorar o serviço público, afirma presidente da ANTC

Presidente da ANTC (Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil), Ismar Viana contestou a noção de que melhorias na relação remuneração-produtividade do serviço público devam partir de reformas e alterações no texto constitucional.

Segundo ele, a atual versão da carta magna já contém mecanismos suficientes para fazê-lo.

“Se há disfunções que devem ser corrigidas, eu pergunto, é por falta de normatividade constitucional? É evidente que não. O que há, a bem da verdade, é a falta de monitoramento do texto constitucional. Se efetivamente ele vem sendo cumprido. Há, portanto, um déficit de efetividade institucional”, refletiu Viana.

O dirigente acrescentou ainda que alterações constitucionais que, como a PEC 32, incentivem a descontinuidade dos recursos humanos do Estado – a partir da quebra de prerrogativas como a estabilidade e do aumento de espaços ocupados por cargos comissionados, por indicação, tendem a agravar o cenário de falta de profissionalismo institucional, dada a falta de critério demonstrada por parte dos agentes públicos na seleção dos ocupantes dessas posições.

A reflexão de Viana integra a série de Podcasts “Reforma Administrativa – O que esperar ?”, produzida pela ALESFE – Associação dos Consultores Legislativos e Advogados do Senado Federal.

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Não é preciso alterar a Constituição para melhorar o serviço público, afirma presidente da ANTC

Presidente da ANTC (Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil), Ismar Viana contestou a noção de que melhorias na relação remuneração-produtividade do serviço público devam partir de reformas e alterações no texto constitucional.

Segundo ele, a atual versão da carta magna já contém mecanismos suficientes para fazê-lo.

“Se há disfunções que devem ser corrigidas, eu pergunto, é por falta de normatividade constitucional? É evidente que não. O que há, a bem da verdade, é a falta de monitoramento do texto constitucional. Se efetivamente ele vem sendo cumprido. Há, portanto, um déficit de efetividade institucional”, refletiu Viana.

O dirigente acrescentou ainda que alterações constitucionais que, como a PEC 32, incentivem a descontinuidade dos recursos humanos do Estado – a partir da quebra de prerrogativas como a estabilidade e do aumento de espaços ocupados por cargos comissionados, por indicação, tendem a agravar o cenário de falta de profissionalismo institucional, dada a falta de critério demonstrada por parte dos agentes públicos na seleção dos ocupantes dessas posições.

A reflexão de Viana integra a série de Podcasts “Reforma Administrativa – O que esperar ?”, produzida pela ALESFE – Associação dos Consultores Legislativos e Advogados do Senado Federal.

 


 

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Consultor do Senado contesta redução de gastos destinados pelo Governo para socorrer os mais vulneráveis durante a pandemia

Consultor Legislativo do Senado Federal, o economista Mário Lisbôa Theodoro criticou a redução de recursos destinados pelo Governo Federal à população em situação de vulnerabilidade social por conta da extensão – e agravamento – da pandemia da Covid-19 no país.

Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, Theodoro destacou que existem alternativas viáveis para evitar a redução drástica do orçamento previsto para o auxílio emergencial em 2021 – R$ 44 bilhões contra os R$ 300 bilhões gastos em 2020, a partir da mobilização de valores parados em diversos fundos não constitucionais, de uma maior arrecadação de recursos oriunda de uma reforma tributária ou ainda, a política de emissão de moeda adotada, segundo ele, por diversos países durante a crise sanitária.

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