Alesfe Talks: contribuições de Immanuel Kant para o pensamento da ética e da política contemporâneas

Em sua primeira edição de 2023, o Alesfe Talks recebeu especialistas para refletir sobre as contribuições do pensamento do filósofo alemão Immanuel Kant para a reflexão de nossa atual circunstância ética e política.

Contando com o consultor legislativo do Senado Federal, Claudio Reis, o doutor em filosofia e história e consultor do Senado aposentado, Estevão de Rezende Martins, e o doutor em letras e pesquisador da UnB, Flávio Kothe, o encontro teve como núcleo central a repercussão do livro ”Resposta à pergunta: o que é esclarecimento?: E outros textos”, da série Grandes Ideias da Penguin-Companhia das Letras, e que foi publicado no último dia 8 de novembro.

Vale destacar que Rezende Martins, participante do programa, foi o tradutor da obra que, além de ‘Resposta à pergunta: o que é esclarecimento’, traz outros dois dos textos mais famosos do filósofo alemão: “A ideia de uma história universal em perspectiva cosmopolita” e “Sobre a paz perpétua: um projeto filosófico”.

Assista a íntegra do programa abaixo:

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Abusos regulatórios que restringem a publicidade profissional são tema de podcast de Fernando Meneguin

Em podcast exclusivo para o site da Alesfe, o consultor legislativo do Senado Federal – Fernando Meneguin, refletiu sobre as regulações que restringem a publicidade profissional de determinadas áreas.

Na reflexão, o especialista em microeconomia criticou as formas de aplicação abusiva destas restrições ao apontar para o fato de que estas diminuem a capacidade do consumidor se informar no momento da busca de um produto ou serviço e, além disso, geram consequências negativas no âmbito da inovação e do desenvolvimento econômico.

Ouça abaixo a íntegra do podcast:

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Em podcast exclusivo, Karin Kässmayer discute controle da poluição atmosférica no Brasil

Em artigo publicado na obra “O Desafio ecológico e social da sustentabilidade”, a consultora legislativa do Senado Federal – Karin Kässmayer, e a Profª Drª Angela Costaldello discutiram as lacunas legislativas e os danos à saúde e ao meio ambiente no âmbito do controle da poluição atmosférica no Brasil.

Ressaltando que a qualidade do ar é um bem jurídico protegido pelo art. 225 da Constituição Federal e essencial à sadia qualidade de vida e à proteção dos ecossistemas e biodiversidade, Kässmayer discutiu os detalhes do trabalho em podcast exclusivo para o site da Alesfe.

Ouça o podcast abaixo e clique aqui para ler a íntegra do artigo.

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Fernando B. Meneguin e Ana Betina da Costa analisaram PL que busca ampliar debate sobre Violência Doméstica

Em boletim legislativo, o consultor legislativo do Senado Federal – Fernando B. Meneguin, se juntou à mestranda em direito, Ana Betina da Costa Pires Ferreira, para analisar o PLº 2.345/2022, que estabelece “que as empresas com 50 ou mais funcionários devam ofertar, semestralmente, palestras sobre o tema da violência doméstica”.

Com o trabalho, os autores tiveram como objetivo aferir e analisar os incentivos positivos e negativos do PL nº 2345, de 2022, sob a ótica da AED. Para tanto, eles analisaram verificar quais incentivos promovem a melhoria da eficiência econômica e quais incentivos errados prejudicam o bem-estar social.

Leia a íntegra do trabalho no link: https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/boletins-legislativos/bol98

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Os Bolsonaristas humanistas

No WhatsApp, recebo mensagens comoventes em defesa dos direitos humanos dos “manifestantes” do 8 de janeiro. Eles seriam velhos que, para início de conversa, nem deveriam ter sido presos. São frágeis demais para tolerar os poucos dias de confinamento necessários para o interrogatório.

Custa-me a crer que tais mensagens tenham sido redigidas por pessoas que, até pouco tempo atrás, idolatravam o torturador Brilhante Ustra. E que foram ao delírio quando Jair Bolsonaro chamou os direitos humanos de “esterco da vagabundagem”.

Os bolsonaristas humanistas (vamos chama-los assim) não exigem APENAS que os presos sejam tratados nos termos da lei. Isso já está acontecendo, embora eles espalhem mentiras sobre o assunto nas redes sociais. Aliás, eles não conseguem viver sem mentir.

O bolsonarismo é baseado no ódio e na desinformação. Para eles, não espalhar calúnias e fake news seria como parar de respirar. Inventaram o boato de que os “patriotas” presos não recebiam comida, nem água, nem atendimento médico. Muitos já teriam morrido fruto dos métodos cubanos utilizados pela “ditadura petista”.

No entanto, a TV filmou e os jornais noticiaram que procuradores do Ministério Público já visitaram os bolsonaristas presos e confirmaram que eles estão tendo quatro refeições por dia, atendimento médico, uso de banheiros femininos e masculinos, sala para reuniões com os advogados e o livre uso do celular.

Os procuradores, ao visitar os presos, estavam cumprindo o art. 156 da Constituição, segundo o qual cabe ao Ministério Público “a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”. Infelizmente ninguém leu o tal artigo para os procudores da Lava Jato, que elegeram (e apoiaram a reeleição de) Jair Bolsonaro, um sabotador da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais.

Mas, voltando aos humanistas de verde-amarelo, os “patriotas” presos estavam exercendo dois direitos que lhes são assegurados pela Constituição. A liberdade de expressão, ou seja, o direito de mentir, caluniar e defender um golpe de Estado. E a liberdade de manifestação, que inclui o direito de depredar as sedes do Supremo, do Congresso e da Presidência da República.

Os bolsonaristas humanistas, é importante observar, vão além do garantismo convencional, que tenta assegurar aos cidadãos direitos que se encontram positivados, escritos no ordenamento jurídico. Os bolsonaristas não são garantistas. Eles defendem que os réus sejam inimputáveis. Mas se trata de uma inimputabilidade seletiva.

De um lado, consideram uma desumanidade trancafiar idosos que cometeram crimes que os próprios filmaram e alardearam nas redes sociais. Do outro, consideram justo que Lula, um idoso de 74 anos, tenha sido preso durante 580 dias após ser condenado sem provas por um juiz parcial.

Petronio Portella Filho

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