Alesfe Talks debate diferentes visões sobre a Reforma Administrativa

No Alesfe Talks, o Deputado Federal, Tiago Mitraud (Novo-MG) – que preside a Frente Parlamentar da Reforma Administrativa, debate com Pedro Pontual, presidente da Anesp (Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental), a PEC 32/2020 atualmente em curso no Congresso Nacional.

Provocados pelo moderador Fábio Gondim, Consultor Legislativo do Senado, os convidados argumentaram sobre detalhes importantes da Reforma – argumentos estes que, mais do que mostrar visões antagônicas acerca do texto do projeto, funcionaram como gatilhos para a proposição de melhorias no formato da Reforma e em sua condução.

“Esse estímulo à troca de ideias entre pontos de vista diversos enriquece o debate”, afirmou Pontual.

Um dos parlamentares mais engajados na condução da pauta dentro da Câmara dos Deputados, Mitraud corroborou a visão do presidente da Anesp e se posicionou a favor da abertura do diálogo com os servidores a fim de se aprimorar o texto até que se encontre uma versão final mais justa e efetiva para a classe e para o país.

O Alesfe Talks é uma iniciativa para promover reflexões sobre políticas públicas e temas em evidência dentro do Congresso.

Confira abaixo a íntegra do debate:

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Alesfe Talks reúne Luiz Carlos Hauly e Consultores Legislativos do Senado para debate técnico sobre a Reforma Tributária

A 3ª edição do Alesfe Talks, reuniu o ex-Deputado Federal – Luiz Carlos Hauly, e os Consultores Legislativos do Senado Federal, Paulo Viegas (Paulo Roberto Alonso Viegas) e Paulo Springer, para discutir os principais detalhes das diferentes proposições de Reforma Tributária já apresentadas, bem como para refletir acerca de um possível ‘modelo ideal’ para o atual momento da nação.

Seja para melhorar a saúde fiscal do Estado brasileiro e a distribuição de recursos entre as esferas municipal e estadual, ou para criar um ambiente mais saudável para a prosperidade da atividade empresarial, a realização de uma Reforma Tributária é vista como pauta essencial por especialistas das mais diferentes correntes de pensamento.

Esta mesma unanimidade, porém, já não pode ser observada quando o assunto é a definição das mudanças prioritárias a serem realizadas no nosso sistema arrecadatório – situação que, na prática, tem exigido um amplo debate dentro das casas legislativas.

O Alesfe Talks é uma iniciativa para promover reflexões sobre políticas públicas e temas em evidência dentro do Congresso Nacional.

Assista abaixo:

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Alesfe Talks detalha processo de reestruturação do setor nuclear no Brasil

Ainda tratado com certo preconceito pela opinião pública não-especializada, o setor de energia nuclear tem se consolidado ao redor do mundo como uma alternativa importante para a geração sustentável de energia.

No Brasil, o melhor aproveitamento desta matriz energética tem ganhado relevância especial com as discussões em torno da aprovação da MP 998, dentro da qual a criação de dispositivos para retomar a construção da usina de Angra 3 é ponto central.

Essas questões foram pauta do Alesfe Talks, que, em sua 2ª edição, recebeu o presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, para um bate papo com os consultores legislativos do Senado Federal – Paulo Viegas e Luiz Alberto Bustamante.

Confira na íntegra:

 

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Alesfe Talks traz reflexão sobre os apontamentos dos últimos Censos Agropecuários – Raio X da atividade rural brasileira

A Alesfe está lançando a série de programas ‘Alesfe Talks’, um espaço dedicado a debater temas da realidade contemporânea brasileira e a discutir oportunidades de fomento dos setores econômicos do país.

Constituída por Consultores e Advogados do Senado Federal, a entidade irá reunir a expertise de seu corpo técnico com convidados – especialistas em temas caros à sociedade brasileira e cujo debate já circula no âmbito do Congresso Nacional, a fim de contribuir e influenciar na formulação de boas políticas públicas.

Nesta primeira edição, o Presidente da Alesfe – Marcus Peixoto, recebeu o o pesquisador do IPEA e diretor e programas da secretaria executiva do MAPA, José Eustáquio Ribeiro, para uma reflexão acerca dos apontamentos dos últimos Censos Agropecuários – pesquisas que, conduzidas pelo IBGE, traçam um Raio X da atividade rural no país.

Recentemente, Eustáquio Ribeiro foi coorganizador da publicação ‘Uma jornada pelos contrastes do Brasil – cem anos do Censo Agropecuário’ – material que traçou uma espécie de linha do tempo do agro brasileiro e, a partir de um olhar para o seu passado, apontou caminhos e gargalos a serem solucionados na direção de tornar o setor ainda mais eficiente e relevante para a economia nacional.

 

Confira abaixo a íntegra do bate papo:

 

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Consultora Legislativa do Senado Federal, Eliane Cruxên lança livros infantis

Eliane Cruxên é Consultora Legislativa do Senado Federal aposentada

Estão à venda os livros infantis da Consultora Legislativa do Senado Federal aposentada – Eliane Cruxên.

Os livros

O segredo da Rã Zinza: Escrito em 2013, quando seu neto Luís Felipe nasceu. O livro foi lançado em 2018. Conta a história de uma rã muito mal humorada, que não gostava de nada. Pra tudo ela dizia: Não vai dar certo! Mas ela tinha um segredo…

A Rã Zinza não consegue dormir: Com seu jeito de sempre achar que nada vai dar certo, a Rã Zinza se queixa pro amigo Jabuti. Não consegue dormir, tem medo de fantasmas… Será que ela vai conseguir superar esse medo?

Para solicitar as obras, entre em contato com a autora no e-mail: elianecruxen@terra.com.br

Em entrevista concedida com exclusividade para a comunicação da Alesfe, Eliane contou um pouco do processo de produção das obras e suas referências como escritora.

Alesfe – Quando surgiu sua paixão pela literatura? E quais são suas principais referências?

Eliane Cruxên – O amor pelos livros nasceu comigo. Ou quase. No meu primeiro Natal, aos 6 meses, ganhei de meus pais Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Antes que eu aprendesse a juntar as letras e entender o seu significado minha mãe lia pra mim. O gosto pela escrita e pela argumentação chegou depois. Foi aprimorado nos cursos de Direito, Sociologia e Ciência Política. Em oficinas de escrita criativa, em Brasília, onde moro, conheci instrumentos e técnicas para lapidar a escrita. Sou apaixonada por literatura e leio muito.

Tenho observado que ao longo da vida muitas preferências vão mudando, mas permanecem as referências fundamentais, como Machado de Assis, Virginia Wolf, Dom Quixote, de Cervantes, O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, os contos e o romance O jogo da Amarelinha, de Julio Cortázar, Contos e poesia de Jorge Luís Borges, Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Mais recentemente me apaixonei pelos romances do escritor japonês Haruki Murakami (1Q84, Kafka à beira-mar, Sono, O incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação, O assassinato do comendador, e pelo escritor chileno Alejandro Zambra (A vida privada das árvores, Bonsai, Formas de voltar para casa e o mais recente Poeta chileno).

Minha produção literária, até março deste ano, se compunha de contos guardados, mostrados a pouquíssimas pessoas. A pandemia mudou completamente minha cabeça. Inspirada em Sherazade, que salvou sua vida e a de outras mulheres, ao contar uma história por dia para o terrível sultão, desafiei-me a escrever e publicar, todos os dias.

Metaforicamente, a escrita estaria me defendendo de forças mais poderosas que a do sultão: não apenas da morte, provocada pelo vírus, mas de sentimentos de ansiedade e angústia decorrentes do isolamento, incerteza e insegurança. Desde então, foram mais de duzentas publicações, em sua maioria contos (e algumas crônicas). Em tom leve, bem-humorado, obedecem ao limite do pequeno formato, adequado ao espaço de Facebook e Instagram, onde podem ser lidos, sob o título Sherazade nos tempos do coronavírus.

Alesfe – Em termos de produção própria, a literatura infantil esteve sempre como um nicho que te atraiu?

Eliane Cruxên – Sempre gostei de literatura infantil. Lia muito para o meu filho e agora para o meu neto Luís Felipe. Escrevi o primeiro livro da Rã Zinza em 2013, quando ele nasceu. Depois que o publiquei, em 2018, Luís Felipe participou da segunda história, ouvindo, lendo, dando palpites e sugestões de ilustração, que foram incorporadas ao segundo livro.

Alesfe – Muitas vezes o escritor fala sobre coisas relacionadas a seu momento de vida. Sobre questões que cercam seu cotidiano. Nesse contexto, o quanto sua experiência como avó influenciou essa sua faceta de ‘escritora de livros infantis’?

Eliane Cruxên – Minha experiência como avó foi um dos melhores presentes que recebi do meu filho Luís e da minha nora Renata. Meu neto Luís Felipe é muito observador, curioso, criativo e bem-humorado. Está sempre me desafiando, com novas brincadeiras (nas quais represento sempre o papel de uma criança) e perguntas que nem sempre consigo responder, algumas que requerem conhecimentos de física e matemática, como sobre a criação do mundo.

Alesfe – Agora, sobre as obras ‘ O segredo da Rã Zinza’ e a ‘A Rã Zinza não consegue dormir’ especificamente.

Me pareceu que as duas têm como fio condutor um teor quase-terapêutico. Abordando o peso que uma postura negativa diante da vida é capaz de trazer para as nossas vidas e, especificamente, a vida de uma criança. Faz sentido?

Eliane Cruxên – Faz sentido, totalmente.

Alesfe – Qual foi a principal mensagem que você quis passar em cada uma das obras?

Eliane Cruxên – A Rã Zinza, como o nome insinua, é muito mal-humorada e tem uma frase que resume sua visão de mundo e de vida: “Não vai dar certo! Ela esconde sua insegurança agredindo os outros. Ela tem medo de água, porque não sabe nadar. Mesmo sendo tão rabujenta, ela tem alguma coisa que cativa as crianças, e alguns adultos, por identificação ou simpatia, talvez. Quem nunca teve um ataque de mau humor?…

No segundo livro, a Rã Zinza não consegue dormir porque tem medo do escuro, “onde moram os fantasmas”.
Uma constante na vida das pessoas é o medo. Na infância, temos medo do escuro, de aventuras, de conhecer lugares diferentes, e até de provar alimentos desconhecidos. A mensagem é de que a gente pode encarar o medo e descobrir formas de vencê-lo.

Outra mensagem é de que a nossa vida se tece nas pequenas coisas do cotidiano, na valorização das relações humanas, no cultivo dos afetos, na empatia pelo sofrimento do outro.

Alesfe – Na sua visão, como mãe, avó, cidadã e intelectual. Quais são as pautas mais importantes para as crianças da sociedade brasileira em 2020? A que temas elas devem ser expostas a fim de estarem preparadas para serem cidadãos responsáveis e agentes de seu próprio destino no futuro?

Eliane Cruxên – As crianças precisam de educação, que começa com saúde, segurança, acesso à escola. Parece uma pauta antiga, mas infelizmente o Brasil andou alguns quilômetros para trás nesse sentido. Está na Constituição a garantia de saúde e educação para as crianças, de uma vida segura. Isso significa assegurar às crianças meios para desenvolver suas habilidades, incentivá-las a se interessar pelo próprio ato de aprender, por buscar respostas no estudo, na ciência e não em informações fáceis, nem sempre verdadeiras. A educação deve estar voltada para a formação da cidadania, do respeito aos valores, do respeito ao outro. Isso se dá pelo incentivo à leitura. Leitura, leitura, leitura.

O enfoque numa educação de qualidade resulta na valorização da cultura e da ciência. Sem educação não há cultura, não há ciência e sem ciência a sociedade fica estagnada.

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